A Dança Cristã #2ªmódulo aula2 - Unção



A Unção

As pessoas podem entender a mensagem transmitida pela dança, mas o que vai fazer com que elas se sintam tocadas, é a unção! É através da unção que as pessoas serão curadas, restauradas, libertas. Davi era um ótimo músico. Foi por isso que foi chamado por Saul para tocar no palácio. Mas o que libertava o Rei era a unção que estava sobre a vida de Davi.

A unção é imprescindível na vida de um bailarino. A técnica ajuda como usar de forma correta o seu corpo. Junte os dois e faça o melhor para Deus!

Isabel Coimbra cita neste texto:
"São multidões em busca da salvação e os crentes sendo restaurados, vivendo uma nova vida em Cristo.
Um dos instrumentos desse avivamento é exatamente o louvor e a adoração e, assim, como a musica e o canto, a dança vem expressar a sede do coração do ser humano por mais de Deus. Nesse processo de busca por intimidade com o Pai, seu coração nos é revelado em canções e gestos que nos envolvem em Seu amor, cada vez que nos colocamos diante dEle em adoração.
Em se tratando de evangelismo o primeiro sentimento e a primeira motivação, é exatamente a adoração, o estar apaixonado por Jesus. Desse sentimento é então gerado uma necessidade de declarar ao mundo esse amor e anunciar as boas novas àqueles que ainda não conhecem a Jesus.
Como bem sabemos, a adoração não é um ato separado do corpo de uma pessoa. Ainda que a vontade, a razão, a mente e o emocional de alguém possam ser considerados separadamente, estas são expressões que designam o ser humano por inteiro. Não somos incumbidos de amar a Deus por partes específicas de nossa personalidade, mas com todo o nosso ser. E nesse contexto o critério é o mesmo para a dança, seja no louvor, na adoração, no evangelismo ou em qualquer circunstância que envolva o nome de Jesus.
Além disso, gostaria de reiterar que a dança no louvor, na adoração ou no evangelismo não é uma prática corporal por ela mesma, muito menos uma exibição artística ou um enfeite na liturgia ou nos impactos evangelísticos. Nela, a essência de total entrega do adorador se manifesta por uma espontaneidade responsiva, trazendo toda a congregação ou no caso do evangelismo o público, para momentos de júbilo, edificação, salvação, libertação, cura e restauração na presença de Deus. Louvamos a Deus com danças por causa da Sua santidade, da criação e da redenção do ser humano.
Nessas circunstâncias, a dança expressa e intensifica o desfrutamento da presença de Deus e seu relacionamento conosco numa celebração a Ele e com Ele. Não queremos ser bailarinas, bailarinos ou interpretes, mas adoradores; não realizamos apresentações, mas ministramos o louvor a Deus, o adoramos ou proclamamos sua Palavra, e em vez de palco para nós existe o púlpito, lugar de santidade e autoridade onde a Palavra é anunciada, no nosso caso, com a linguagem da dança.
Nesse contexto, entendendo a dança como linguagem, seu processo criativo é uma possibilidade de arte inscrita no corpo, traduzida em metáforas do pensamento e realidade desse mesmo corpo. Realidade, pois é neste corpo que a dança se estrutura, se molda, conforma, transforma e disciplina quando ele se faz presente.
Portanto, um corpo, ao dançar, desenha no tempo e no espaço com seus gestos. São movimentos orquestrados pelo sensível e pelo inteligível do ser em deslocamento e pelas impulsões do movimento, gerando formas e (re)formas, em constantes transformações, tornando a dança uma realidade visível e dinâmica. A exemplo dos pintores, que usam as cores e as linhas para dar forma no plano pictórico, ou dos poetas, que se utilizam palavras para construir seus poemas, o bailarino e o coreógrafo utilizam-se dos gestos corporais para dar forma à dança.

Assim, o gesto corporal dançante, parte da experiência humana, vem dialogando e participando da arquitetura da cultura corporal e do viver humano num espaço e num tempo histórico transitando de certa maneira entre as inúmeras oportunidades de movimentos, construindo, no contexto da Igreja, uma dança contemporânea santificada pelo vaso de honra que somos nós no louvor, na adoração e também no evangelismo.
Nesse caso, a dança não é um fim em si mesma. É um corpo transfigurando-se em formas que podem ter vários sentidos: fazer e operar; conceber e imaginar; construir e constituir; fundar, criar e preparar com o objetivo de primeiro adorar a Deus e depois, sob a orientação do Espírito Santo e em nome de Jesus, alcançar o coração dos homens através da salvação, da cura, da libertação, edificação e restauração de suas vidas."

A adoração é o principio de tudo.

Um ministério de dança tem como objetivo adorar a Deus. Como em qualquer arte, é uma forma de levar a palavra de Deus de uma forma criativa e expressiva.
A palavra adoração dentro da Bíblia tem um sentido amplo. No Velho Testamento encontramos cinco palavras para expressar adoração. Cada uma delas tem implícito um significado especial.  Uma delas é "Shachah" que significa culto, devoção, admiração e oração. Podemos encontrar esta palavra nos textos de Ex 20:5, Dt 17:3, I Sm 15:25 e 30. Adoração também é "Shamar" e neste caso significa observar, prestar atenção, guardar as ordenanças, continuar, possuir, perceber, acompanhar, servir, respeitar, considerar. Podemos encontrar esta expressão em Oséias 4:10. Esta expressão está relacionada diretamente à ideia de obediência, atenção às ordens do Senhor. Outra palavra é "Halal" e neste caso o significado é louvor, elogio, celebrar, glorificar, comemorar, honrar com alegria, era uma expressão usada em cultos públicos e uma de suas referências é Salmo 150. Também temos a palavra "Yadah" que tem um sentido de entrega, de rendição, de festejar e também de confissão. Podemos entender aí o serviço sagrado e encontramos esta expressão em Salmo 6:5, I Cro 16:4, Sl 9:1. Existe também a palavra "Tahilah" e neste caso o significado está relacionado a cantar, expressar adoração com hinos de agradecimento e louvor. Dt 26:19, Ne 12:46, Sl 40:3 são alguns lugares onde encontramos esta expressão.
A dança é uma linguagem, e um meio de comunicação, por isso se o emissor (bailarino) não souber passar corretamente a mensagem, o receptor não entenderá e isso causará incompreensões e poderá causar conflitos futuros. Dentro da igreja uma palavra mal falada trás maldição. Portanto deve-se ter uma preocupação em ver se o que se pretende fazer tem um respaldo bíblico.
A dança deve levar uma mensagem para a igreja, não apenas dançar por dançar, sem sentido, pois passaria apenas como enfeite em cima do púlpito.



Não podemos fazer algo sem sentido, sem fundamento e sem respaldo bíblico. As mensagens que a nossa Dança leva para a igreja deve ter clareza, e contribuir com a edificação do corpo de Cristo.

Para buscar a unção, somente através de um relacionamento com Deus. Através da adoração, oração diária, ter uma vida em santidade.

Creio que esse trecho do livro uma vida com proposito de Rick Warren explica bem:


"Um dos maiores dons que Deus lhe deu foi a capacidade de apreciar o prazer. Ele o dotou com cinco sentidos e emoções, para que você pudesse experimentá-lo. Ele deseja que você aprecie a vida, não se limitando a apenas suportá-la. O motivo pelo qual você pode sentir prazer é que Deus o fez à sua imagem.
Nós nos esquecemos com frequência de que Deus também tem emoções. Ele possui sentimentos intensos. A Bíblia diz que Deus sofre, fica enciumado e encolerizado, sente compaixão, piedade, tristeza e comiseração, bem como alegria, regozijo e satisfação. Deus ama, se deleita, sente prazer, exulta, desfruta e até mesmo ri!
 Dar prazer a Deus é o que se chama “adorar”.
A Bíblia diz: O SENHOR se agrada somente daqueles que o adoram e confiam em seu amor. Qualquer atitude sua que venha agradar a Deus é um ato de adoração. Como o diamante, a adoração apresenta várias facetas. Seriam necessários vários livros para abordar tudo que precisamos compreender a respeito da adoração; mas nesta parte estudaremos os aspectos principais da adoração. Os antropólogos perceberam que a adoração é um impulso universal, posto por Deus na estrutura de nosso ser — uma necessidade intrínseca de nos ligarmos a Deus. Adorar é tão natural quanto comer e respirar. Quando não conseguimos adorar a Deus, sempre achamos um substituto, ainda que no fim sejamos nós mesmos. A razão pela qual Deus nos fez com esse desejo é que ele anseia por adoradores!
Jesus disse: São estes os adoradores que o Pai procura. Dependendo de sua formação religiosa, pode ser que você precise ampliar sua compreensão do termo “adorar”. Você talvez imagine cultos na igreja em que haja cânticos, orações e se escute uma pregação. Ou talvez você imagine um cerimonial, velas e uma ceia. Ou talvez ainda imagine curas, milagres e experiências arrebatadoras. A adoração pode incluir esses elementos, mas vai muito além dessas manifestações. Adorar é um estilo de vida.
Adoração é muito mais do que música. Para muitas pessoas, adorar é apenas sinônimo de música. Elas dizem: “Em nossa igreja temos primeiro a adoração e depois o ensinamento”. Esse é um grande mal entendido. Todos os momentos do culto em uma igreja são um ato de adoração: a oração, a leitura da Bíblia, os cânticos, a declaração de fé, o silêncio, manter-se quieto, ouvir uma pregação, tomar notas, ofertar, assinar um cartão de compromisso e até mesmo saudar outros adoradores. Na verdade, a adoração é anterior à música. Adão adorou no jardim do Éden, mas não há nenhuma menção à música antes de Gênesis 4.21, com o nascimento de Jubal. Se adoração fosse somente música, então os que nunca se utilizaram da música jamais adoraram. Adoração é muito mais do que música. De modo ainda mais grave, o termo “adoração” é muitas vezes utilizado erroneamente em alusão a um estilo musical específico: “Primeiro cantamos um hino, depois uma canção de louvor e adoração”. Ou: “Gosto das canções de louvor mais rápidas, mas prefiro as canções de adoração mais lentas”. De acordo com essa convenção, se uma canção for rápida, alta ou usar metais, é considerada “louvor”. Mas, se for lenta, tranquila e intimista, talvez acompanhada por um violão, é “adoração”. Esse é um uso inadequado e bastante comum da palavra “adoração”.
Adoração não tem relação com o estilo, volume ou andamento da música. Deus ama todos os tipos de música porque ele inventou todas — rápidas e lentas, altas e suaves, antigas e modernas. É provável que você não goste de todas, mas Deus gosta! Se ela é oferecida a Deus em espírito e em verdade, então é um ato de adoração. Os cristãos frequentemente discordam quanto ao estilo de música a ser utilizado na adoração, defendendo apaixonadamente seus estilos preferidos como se fossem os mais bíblicos ou reverentes a Deus. Mas não existe um estilo bíblico! Não existem notas musicais na Bíblia, e nós nem temos os instrumentos que eles utilizavam nos tempos bíblicos. Para ser sincero, o estilo musical que você prefere diz mais sobre você — sua formação e personalidade — do que sobre Deus. O som de um grupo étnico pode soar barulho para outro. Mas Deus gosta de diversidade e aprecia a todos. Não existe nada como música “cristã”; existe apenas letra cristã. É a letra que torna uma canção sagrada, e não a melodia.
Não existem melodias espirituais. Se eu tocasse para você uma música sem a letra, não haveria como saber se é uma canção “cristã”.
 A adoração não é para nosso benefício. Como pastor, recebo bilhetes dizendo: “Eu amei a adoração de hoje. Foi muito bom para mim”. Esse é outro mal entendido a respeito da adoração. Ela não é para nosso benefício. Quando adoramos, nosso objetivo é agradar a Deus, não a nós mesmos. Se você alguma vez já disse “Não aproveitei em nada a adoração de hoje”, você adorou pelos motivos errados. A adoração não é para você, é para Deus. Logicamente, a maioria dos cultos de adoração também tem elementos de comunhão entre os irmãos, edificação e evangelização; e existem benefícios na adoração, mas nós não adoramos para nossa satisfação. Nossa motivação é glorificar e agradar ao nosso Criador. No capítulo 29 de Isaías, Deus reclama de uma adoração sem entusiasmo e hipócrita. As pessoas estavam oferecendo a Deus orações insípidas, louvores fingidos, palavras vazias e rituais artificiais sem que seu significado fosse levado em consideração. O coração de Deus não é tocado pela tradição na adoração, mas pela paixão e pelo empenho. A Bíblia diz: O SENHOR diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens”.5
 A adoração não é parte de sua vida; ela é a sua vida. Não o adore somente nos cultos na igreja, pois nos foi dito: Procurem a ajuda do SENHOR; estejam sempre na sua presença e Cantem glórias e louvem ao Senhor desde o nascer até o pôr-do-sol.
Na Bíblia, as pessoas louvavam a Deus no trabalho, em casa, na batalha, na prisão e até mesmo na cama! Louvar deveria ser sua primeira atividade, assim que abrisse os olhos pela manhã, e sua última atividade, ao fechá-los à noite. Davi disse: Eu agradecerei ao SENHOR O tempo todo. Minha boca sempre o louvará. Cada atividade pode ser transformada em ato de adoração, quando você a faz para louvar, glorificar e agradar a Deus.
A Bíblia diz: Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.10 Martinho Lutero disse: “Uma ordenhadora pode tirar o leite das vacas para a glória de Deus”. Como é possível fazer tudo para a glória de Deus?

Ao fazer tudo como se estivesse fazendo para Jesus e mantendo uma conversa contínua com ele durante sua atividade. A Bíblia diz: Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.

 Este é o segredo de um estilo de vida em adoração — fazer todas as coisas como se fosse para Jesus. A Bíblia, na paráfrase The Message [A Mensagem], diz: Pegue sua vida diária e comum — seu dormir, comer, trabalhar e passear — e ponha diante do Senhor como oferta. O trabalho se torna adoração quando você o dedica a Deus e o realiza consciente de sua presença. Logo que me apaixonei pela minha esposa, pensava nela o tempo todo: no café da manhã, dirigindo para a escola, assistindo às aulas, na fila do supermercado, abastecendo o carro — eu não conseguia parar de pensar nessa mulher! Eu constantemente falava com meus botões sobre ela e pensava sobre as coisas que eu amava nela. Isso fazia com que eu me sentisse perto de Kay mesmo quando estávamos separados por vários quilômetros de distância e íamos para faculdades diferentes. Pensando nela constantemente, eu estava permanecendo no seu amor. Esta é a verdadeira adoração — apaixonar-se por Jesus."


EAD Vivian Lazzerini – Curso Dança Ministerial  Módulo Teórico: Adoração com Dança – Jovens Senhoras e Senhoras
Faac Unesp –SP www.faac.unesp.br
Alongamentos www.alongamento.com
Estudo Adoração Cleonice Russo
Livro: Eutonia – Educação do Corpo para Ser Autor: Berta Vishnivetz Câmara Brasileira do Livro, SP - Brasil
http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/danca-na-igreja-a-adoracao-e-o-principio-de-tudo/
http://www.estudiodocorpo.com/estudos/item/80-estruturando-o-ministerio-de-danca-na-igreja
Entrevistas
http://blogdancacomproposito.blogspot.com.br/2012/12/tecnica-x-uncao.html
Trecho do livro uma vida com propósito de Rick Warren cap 8.

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